sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Setembro, o Mês da Bíblia - Parte I (Sábado, 1º de Setembro de 2018)

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''Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.''
(Josué 1,8)

1ª Parte: considerações iniciais

Hoje, iniciamos o mês de setembro, dedicado à Bíblia. Tal fato nos traz à memória a importância das Sagradas Escrituras na formação moral e espiritual de todos os cristãos. Sua leitura e meditação é fundamental para adentrarmos nos mistérios da fé e, sobretudo, no plano de redenção de Deus para todos e para cada um em particular. 
A palavra Bíblia vem do grego biblos, que significa ''os livros''. Ou seja, não se trata de um único livro, mas sim de uma verdadeira biblioteca, com vários livros escritos por vários autores e em várias épocas, possuindo uma incrível harmonia entre si.
O centro de toda a Escritura é Jesus Cristo, o Messias anunciado desde tempos remotos que, ao habitar entre nós (sem, com isso, deixar de ser Deus, em seu aspecto de 2ª pessoa da Trindade), vem nos mostrar o caminho da salvação por meio de sua vida, seus ensinamentos e, finalmente, por seu sacrifício na cruz - ato esse de extremo amor, que nos leva a uma nova vida. 
Jesus é a nova Lei, que vem para elevar a antiga à perfeição e estabelecer uma nova aliança com a Humanidade - aliança essa superior à primeira, como São Paulo analisa em suas epístolas. De fato, "o Novo Testamento está latente no Antigo, e o Antigo está patente no Novo", como bem sintetiza a Constituição Dogmática Dei Verbum.

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São Jerônimo, tradutor da famosa versão latina da Bíblia, a Vulgata

A Igreja Católica celebra, no dia 30 deste mês, a memória de São Jerônimo, um dos maiores doutores da Igreja e autor da famosa tradução da Bíblia em latim, a partir dos idiomas originais hebraico, aramaico e grego - a Vulgata. A memória deste grande santo vem nos relembrar o valor atemporal das Escrituras (que formam o tripé da doutrina católica, ao lado da Tradição e do Magistério) e nos convida a voltarmos à oração e penitência. E que forma melhor de realizarmos uma renovação espiritual do que recorrer a esta verdadeira carta que Deus nos deixou, para nos deixar claro seu amor e nos fornecer os elementos necessários à nossa salvação? 
Ao longo deste mês, traremos postagens especiais sobre a Bíblia, analisando seu período histórico de formação, seus livros e seu papel fundamental na história da civilização.
Um grande abraço a todos!


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