quinta-feira, 26 de julho de 2018

São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora - Quinta-feira, 26 de julho de 2018

Fonte: http://www.paroquiadesaojorge.com.br/2018/07/paroquia-sao-jorge-festeja-santana-e-sao-joaquim/


Ano B/ Cor litúrgica: branco
Leituras:

Eclo 44,1.10-15/ Sl 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a)/ Mt 13,16-17


Santo do Dia:
São Joaquim e Santa Ana

Relembremos a história dos pais de Nossa Senhora, e avós de Nosso Senhor Jesus cristo Santa Ana e São Joaquim.
Santa Ana e São Joaquim são um dos grandes milagres que vemos nas histórias, pois conta a história que apesar da idade avançada os dois não possuíam filhos devido a esterilidade, e isto os causava grande sofrimento, já que para os judeus não ter filhos era um sinal de maldição de Deus. Porém eles nunca desistiram de sua fé, e após muitas orações e muita fé Ana Engravidou, estava esperando Maria.
Era um grande milagre para o casal, Maria nasceu, já com a missão de gerar o Filho de Deus. Podemos atestar a santidade de Santa Ana e São Joaquim através da santidade de Maria, pois como diz um antigo provérbio: "pelos frutos conhecemos as árvores". Maria, ao nascer, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida de medo de uma maldição, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida no futuro para ser a Mãe do Filho de Deus.
Maria recebeu no lar formado por seus pais todo o tesouro das tradições da Casa de Davi que passavam de uma geração para outra; foi no lar que aprendeu a dirigir-se a Deus com imensa piedade; foi no lar que conheceu as profecias relativas à chegada do Messias.
São Joaquim e Santa Ana, pais Maria, foram, no seu tempo e nas circunstâncias históricas concretas, um elo precioso do projeto da salvação da humanidade.

*Matéria publicada em:

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Nossa Senhora do Carmo - Segunda-feira, 16 de julho de 2018


Ano B/ Cor litúrgica: branco

Leituras:

Zc 2,14-17 / Salmo - Lc 1,46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55 (R.Cf.54b) / Mt 12,46-50


16 de julho: 
Solenidade de Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora do Carmo tem origem no século XII, quando se um grupo de eremitas começou a se formar no monte Carmelo, na Palestina, terra Santa, iniciando um estilo de vida simples e pobre, ao lado da fonte de Elias, que se estendeu ao mundo todo.
A palavra Carmo, corresponde ao monte do Carmo ou monte Carmelo, em Israel, onde o profeta Elias se refugiou. A palavra carmo ou carmelo significa jardim.

História de Nossa Senhora do Carmo e os carmelitas

A ordem dos carmelitas venera com carinho o profeta Elias, que é seu patriarca, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem Aventurada Virgem do Carmo. Devido ao lugar, esse grupo foi chamado de carmelitas. Lá, esse grupo de eremitas construiu uma pequena capela dedicada a Senhora do Carmo, ou Nossa Senhora do Carmelo.
Posteriormente os carmelitas foram obrigados a ir para a Europa fugindo da perseguição dos muçulmanos. Aí se espalhou ainda mais a Ordem do Carmelo.

Devoção a Nossa Senhora do Carmo

Com a expulsão dos carmelitas de Israel, a devoção a Nossa Senhora do Carmo começou a se espalhar por toda a Europa. Também foi levada para a América Latina, logo no começo de sua colonização, passando a ser conhecida em todos os lugares. E não somente no Carmelo. Foram construídas várias igrejas, capelas e até catedrais dedicadas a Senhora do Carmo.

Aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão

São Simão era um dos mais piedosos carmelitas que vivia na Inglaterra. Vendo a Ordem dos Carmelitas ser perseguida até estar prestes a ser eliminada da face da terra, ele sofria muito e pedia socorro a Nossa Senhora do Carmo.
Sua oração, que os carmelitas usam até hoje, foi a seguinte: Flor do Carmelo, vide florida. Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável. Doce Mãe, mas sempre virgem. Sede propícia aos carmelitas. Ó Estrela do mar.
Então Maria Santíssima, rodeada de anjos, apareceu para São Simão, entregou-lhe o Escapulário e lhe disse: Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal  da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno. A partir desse milagre, o escapulário passou a fazer parte do hábito dos carmelitas.


Milagre de Nossa Senhora do Carmo

A partir da aparição de Nossa Senhora do Carmo a São Simão, a Ordem do Carmelo começou a florescer na Europa e em vários lugares do mundo, permanecendo firme até os dias de hoje.

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, tradição do Carmelo

A palavra escapulário, vem do latim, escápula, que significa  armadura, proteção. O escapulário é uma forma de devoção a Maria Santíssima. O uso do escapulário é um sinal de confiança em Nossa Senhora do Carmo. A pessoa que o usa, é coberta com a proteção e as graças da Virgem Do Carmo.
O escapulário, segundo o Concilio do Vaticano II é um Sacramental, um sinal sagrado, obtendo efeitos de proteção da Igreja Católica. É uma realidade visível que nos conduz a Deus. Santa Tereza dizia que: portar o escapulário, era estar vestida com o hábito de Nossa Senhora.

Oração a Nossa Senhora do Carmo
Senhora do Carmo, Rainha dos anjos, canal das mais ternas mercês de Deus para com os homens. Refúgio e advogada dos pecadores, com confiança eu me prostro diante de vós, suplicando-vos que obtenhais a graça que necessito, ( pede-se a graça). Em reconhecimento, solenemente prometo recorrer a vós em todas as minhas dificuldades, sofrimentos e tentações, e farei de tudo que ao meu alcance estiver, a fim de induzir outros a amar-vos, reverenciar-vos e invocar-vos em todas as suas necessidades.
Agradeço as inúmeras bênçãos que tenho recebido de vossa  mercê e poderosa intercessão.
Continuai a ser meu escudo nos perigos, minha guia na vida e minha consolação na hora da morte. Amém. Nossa Senhora do Carmo, advogado dos pecadores mais abandonados, rogai pela alma do pecador mais abandonado do mundo. 
Ó Senhora, rogai por nós que recorremos a vós!



Fontes de pesquisa:
Créditos das imagens:

sexta-feira, 6 de julho de 2018

1ª Sexta-feira do Mês: Devoção ao Sagrado Coração de Jesus - 06 de julho de 2018


Ano B/ Cor litúrgica: verde

Leituras:

Am 8,4-6.9-12 / Sl 118, 2. 10. 20. 30. 40. 131 (R.Mt 4,4) / Mt 9,9-13


Devoção ao Sagrado Coração de Jesus

Olá, queridos irmãos! Hoje continuaremos o estudo das preciosas promessas do Sagrado Coração de Jesus. Vamos refletir sobre a 7ª promessa que, de acordo com o Senhor Jesus:

“Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”

Analisando a palavra "misericórdia" em si, descobrimos que ela é composta dos termos miser (pobre) e cordis (coração); assim, a ela podemos atribuir o significado "coração de pobre". Jesus, em vários momentos nos Evangelhos, faz um apelo a cultivarmos esse coração de pobre, pois assim teremos o Reino dos Céus (Mt 5,3) e a sermos misericordiosos para, igualmente, obtermos misericórdia (Mt 5,7).
Quando nos propomos iniciar a caminhada na vida cristã, seguindo os passos de Cristo, podemos sentir várias vezes o peso daquilo do qual ainda não nos desapegamos. É essa bagagem que torna difícil caminhar. Basta o essencial, que nos torne livres e mais leves. E é no Coração de Jesus onde, entregando-se totalmente e sem reservas, encontramos a segurança e a mansidão.
Dessa forma, nos encontramos equipados para mantermos nosso compromisso com Deus, com um coração novo, repleto de bondade e benevolência, tal como o de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Um grande abraço a todos, irmãos, e até o mês que vem! Que as bênçãos de Jesus e Maria aqueçam os corações e reacendam a chama da fé em todos!


Fonte de pesquisa:
Livro "As 12 Promessas do Coração de Jesus", do Pe. Joãozinho, SCJ

domingo, 1 de julho de 2018

Solenidade de São Pedro e São Paulo - Domingo, 1º de julho de 2018


Ano B/ Cor litúrgica: vermelho

Leituras:

At 12,1-11 / Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5) / 2Tm 4,6-8.17-18 / Mt 16,13-19


São Pedro e São Paulo: colunas da Igreja de Cristo

A liturgia comemora São Pedro e São Paulo, os dois grandes Apóstolos da primeira comunidade cristã, como mestres e confessores da fé. Esta solenidade é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.
O Papa Bento XVI apresenta Pedro e Paulo como “fundamentos da Igreja”: “Os dois Santos padroeiros de Roma, mesmo tendo recebido de Deus carismas e missões diferentes, são ambos fundamentos da Igreja una, santa, católica e apostólica, permanentemente aperta à dinâmica missionária e ecuménica”.
Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.
A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.
Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os “Pais de Roma”. Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue “fundaram” a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.
São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.
São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”.
São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.


(Matéria originalmente publicada em http://franciscanos.org.br/?p=59306)
Créditos das imagens: