sexta-feira, 29 de junho de 2018

12ª Semana do Tempo Comum

Ano B

Segunda-feira, 25 de junho de 2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Rs 17,5-8.13-15a.18 / Sl 59, 3. 4-5. 12-13 (R. 7b) / Mt 7,1-5

Santo do Dia: São Próspero
Viva o momento presente pois é o único que temos para oferecer ao Senhor.
(Beata Maria Maravilhas de Jesus )

Terça-feira, 26 de junho de 2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Rs 19,9b-11.14-21.31-35a.36 / Sl 47,2-3a. 3b-4. 10-11 (R. Cf. 9d) / Mt 7,6.12-14

Santo do Dia: São Vigílio
 A vontade de Deus é um alimento espiritual que fortifica a alma que se entrega contente a Ele. (Santa Teresa dos Andes )

Quarta-feira, 27 de junho de 2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Rs 22,8-13; 23,1-3 / Sl 118, 33. 34. 35. 36. 37. 40 (R. 33a) / Mt 7,15-20

Santo do Dia: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Precisamos dos momentos, em que escutando em silêncio, deixamos agir em nós a Palavra divina, até que ela nos leve no sacrifício de louvor e no sacrifício da ação, a dar frutos.
(Santa Teresa Benedita da Cruz )

Quinta-feira, 28 de junho de 2018
Cor litúrgica: vermelho
Leituras:

2Rs 24,8-17 / Sl 78,1-2. 3-5. 8. 9 (R. 9b) / Mt 7,21-29

Santo do Dia: Santo Irineu de Lyon
Saiba que aos olhos de Deus nada é pequeno se tudo o que fizermos for feito por amor.
(Santa Teresinha do Menino Jesus)

Sexta-feira, 29 de junho de 2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Rs 25,1-12 / Sl 136,1-2. 3. 4-5. 6 (R. 6a) / Mt 8,1-4

Santo do Dia: São Pedro e São Paulo, apóstolos (a ser comemorada no próximo domingo)
Tudo o que vejo leva-me para Deus. O mar em sua imensidão faz-me pensar em Deus, em sua infinita grandeza. Sinto então sede do infinito. (Santa Teresa dos Andes)

Sábado, 30 de junho de 2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

Lm 2,2.10-14.18-19 / Sl 73,1-2. 3-4. 5-7. 20-21 (R. 19b) / Mt 8,5-17

Santo do Dia: Primeiros Mártires de Roma
Faze cada coisa como se houvesses de morrer depois de havê-la feito.
(Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)

Fontes de pesquisa:

domingo, 24 de junho de 2018

Natividade de São João Batista - Domingo, 24 de junho de 2018


"E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados."  (Lucas 1,76-77)

Ano B
Cor litúrgica: branco
Leituras:

Is 49,1-6 / Sl 138(139),1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a) / At 13,22-26 / Lc 1,57-66


Natividade de
São João Batista



É com muita alegria que a Igreja celebra, neste 24 de junho, a solenidade do nascimento de São João Batista, o profeta precursor do Messias. Conforme lemos no Evangelho de Lucas, Deus atende às orações de Zacarias e Isabel, casal já muito idoso e, por isso, impossibilitado de ter filhos.
Então percebemos que seu nascimento não se trata apenas de uma grande bênção, mas também relaciona-se àquilo que ele estava destinado: dedicar sua vida a chamar as pessoas de volta para Deus, pregando um batismo de conversão para assim prepará-las para a vinda do Messias, prometido desde os tempos remotos.
Ele foi honrado já no seio de sua mãe Isabel, quando esta recebeu a visita da Virgem Maria (já grávida de Jesus): ao ser saudada, João pulou de alegria em seu ventre. João, portanto, foi o único dos profetas a encontrar face a face o tão aguardado Messias, que gerações anteriores esperavam mas não O viram. Teve o privilégio de batizá-lo; Ele, o Senhor do batismo, o Deus que faz-nos a remissão dos pecados, aderiu a esse gesto para nos dar o exemplo, para nos chamar ao renascimento - em alusão à própria água do batismo.


Uma curiosidade: ele é a única pessoa, ao lado de Jesus Cristo e de Nossa Senhora, cujo nascimento é celebrado pela Igreja; os demais santos têm seu dia relacionado à data de suas mortes. Tal fato demonstra sua importância no plano de redenção de Deus: ele é a ponte entre o Velho e o Novo Testamento - alguns consideram a ''segunda vinda de Elias'', mencionado em Malaquias, como a sua vinda; o próprio Jesus, inclusive, faria menção a isso para seus discípulos, dizendo que ''dentre os nascidos de mulher, não houve ninguém maior que João'', cf. o cap. 11 de Mateus.
O Evangelho de Marcos narra, já de início, a pregação de João no deserto. É para lá que ele se retirou, já em idade adulta, para dar início à sua missão, vivendo de forma humilde, vestindo-se de roupas de pele e alimentando-se de mel silvestre.
Ele teve a coragem, em tempos tão turbulentos da Judéia, a expor os pecados daqueles que se diziam santos - desde os fariseus e mestres da lei até os membros do Império Romano. Contudo, deixou claro desde o início que ele mesmo não era o Messias (como muitos pensavam), mas sim aquele que não é digno nem de desatar-lhe as correias das sandálias. E que seu batismo, pela água, era apenas uma preparação para o grande batismo do Filho de Deus - este, pelo Espírito Santo e pelo fogo.
João, o profeta do Altíssimo, fez-se humilde e fiel até sua morte por decapitação, pelo rei Herodes. Recebeu, com justiça, a coroa da vitória e o Reino dos Céus, que tanto pregara.

São João Batista, rogai por nós!


Créditos das imagens:




sexta-feira, 22 de junho de 2018

11ª Semana do Tempo Comum

Ano B

Domingo, 17/06/2018
Cor litúrgica: verde
Leituras: 

Ez 17,22-24 / Sl 91,2-3.13-14.15-16 (R. Cf. 2a) / 2Cor 5,6-10 / Mc 4,26-34

Santo do Dia: São Ranieri de Pisa

''Diante da Sabedoria infinita, mais vale um breve desejo de humildade com algum ato da mesma, do que toda a ciência do mundo.'' (Santa Teresa de Jesus)

Segunda-feira, 18/06/2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

1Rs 21,1-16 / Sl 5, 2-3. 5-6. 7 (R. 2b) / Mt 5,38-42

Santo do Dia: São Gregório João Barbarigo
''Sacrifiquemo-nos por Aquele que amamos mais que a nós mesmos; então nada custa, tudo fica fácil, especialmente quando esse amigo é Jesus.'' (Santa Teresinha do Menino Jesus)

Terça-feira, 19/06/2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

1Rs 21,17-29 / Sl 50,3-4. 5-6a. 11.16 (R. C f. 3a) / Mt 5,43-48

Santo do Dia: São Romualdo
''Tudo passa, só o eterno tem valor verdadeiro!'' (Serva de Deus, Madre Maria José de Jesus)

Quarta-feira, 20/06/2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Rs 2,1.6-14 / Sl 30,20. 21. 24 (R. 25) / Mt 6,1-6.16-18

Santo do Dia: Santa Florentina
''Recomendo sobretudo que nunca se abandone a oração, porque com ela conhecemos o nosso estado, arrependemo-nos da ofensa feita a Deus e adquirimos força para poder soerguer-nos.''
(Santa Teresa de Jesus)

Quinta-feira, 21/06/2018
Cor litúrgica: branco
Leituras:

Eclo 48,1-15 (Gr. 1-14) / Sl 96,1-2. 3-4. 5-6. 7 (R. 12a) / Mt 6,7-15

Santo do Dia: São Luís Gonzaga
''Nos gozos e gostos recorre logo a Deus com temor e verdade, e não serás enganado nem envolvido em vaidade.'' (São João da Cruz)

Sexta-feira, 22/06/2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Rs 11,1-4.9-18.20 / Sl 131,11. 12. 13-14. 17-18 (R.13) / Mt 6,19-23

Santo do Dia: São Paulino de Nola
''A alma que tem sua esperança posta em Deus não tem de temer, porque Ele vence todos os obstáculos, as dificuldades.'' (Santa Teresa dos Andes )

Sábado, 23/06/2018
Cor litúrgica: verde
Leituras:

2Cr 24,17-25 / Sl 88,4-5. 29-30. 31-32. 33-34 (R.29a) / Mt 6,24-34

Santo do Dia: São José Cafasso
''Não devemos deter-nos diante da cruz para olhá-la em si mesma, mas, recolhendo-se sob as luzes da fé, é preciso subir mais alto.'' (Beata Elizabete da Trindade )

Fontes de pesquisa:

domingo, 17 de junho de 2018

10ª Semana do Tempo Comum - Sábado, 16 de junho de 2018

O céu na terra não é viver com Deus? (Santa Teresa dos Andes )

Ano B/ Cor litúrgica: verde

Leituras:

1Rs 19,19-21

Sl 15, 1-2a.5. 7-8. 9-10 (R. Cf. 5a)

Mt 5,33-37


Santo do Dia:
Santa Julita e São Ciro, mártires


Santa Julita vivia em Icônio com seu filho Ciro, nascido havia três anos, quando o governador de Licaônia, Domiciano, iniciou a aplicação dos editos perseguidores de Diocleciano. Julita procurou primeiro refúgio em Selêucia e depois em Tarso.
Em Tarso, Julita foi detida por ordem do governador da Cilícia, Alexandre. Ela se declarou cristã; começou aí o martírio. Possuímos várias narrativas do martírio de santa Julita e de são Ciro, alguns muito diferentes entre si. O Martirológio Jeronimiano anunciava: “Em Antioquia, os santos Ciro e Julita, sua mãe, e com eles quatrocentos e quatro mártires”, enquanto as Atas de seu martírio situam a morte deles em Tarso.
Seja como for, tendo Julita se declarado cristã, o governador tomou-lhe o filho e mandou que ela fosse flagelada. Em meio aos tormentos, ela não se cansava de repetir: “Eu sou cristã”, e o pequeno Ciro se debatia para escapar dos braços do governador e voltar para junto de sua mãe, gritando: “Eu também sou cristão!” Furioso, Alexandre pegou o menino por um pé e o jogou violentamente sobre os degraus do tribunal, tendo então se quebrado o seu crânio. Julita, em vez de chorar e lamentar-se, agradeceu a Deus por ter visto seu filho morrer aureolado pela coroa do martírio. Os suplícios que, em seguida, lhe foram infligidos não abalaram sua confiança e sua constância. Enfim, ela foi decapitada.
O culto de são Ciro é dos mais misteriosos, pois espalhou-se por toda a cristandade, mas se referindo sempre a Ciro apenas. É assim que encontramos muitas igrejas dedicadas em sua honra na Síria, na Palestina, no Ponto, na Lídia, na Itália, na França, na Espanha etc., mas sempre só, sem nenhuma menção à santa Julita.
Embora muito se discuta sobre o seu país de origem, assim como sobre o seu relacionamento com santa Julita, o fato é que a devoção a ele é muito grande em vários países e seu nome, derivado de “Kyrios”, Senhor em grego, é muito usado.
Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
*Matéria e foto originalmente publicados em https://www.paulus.com.br/portal/

sexta-feira, 15 de junho de 2018

10ª Semana do Tempo Comum - Sexta-feira, 15 de junho de 2018

A cruz é o caminho que conduz da terra ao céu. Quem a abraça com fé, amor, esperança, é levado para o alto, até o seio da Trindade. (Santa Teresa Benedita da Cruz )

Ano B/ Cor litúrgica: verde

Leituras:
1Rs 19,9a.11-16
Sl 26
Mt 5,27-32

Santo do Dia:
Bem-aventurada
Albertina Berkenbrock,
mártir da castidade



No dia 11 de abril de 1919, no belo município de Imaruí, em São Luis - Santa Catarina, nasceu Albertina, filha dos agricultores Henrique e Josefina Berkenbrock. Foi levada a pia batismal no dia 25 de maio de 1919.
Sua família, virtuosa e temente a Deus, logo lhe transmitiu o valor de uma vida de oração ensinando-lhe as principais orações do cristão, que por ela eram recitadas várias vezes ao dia. A participação da Santa Missa, era para a pequena Albertina um encantamento principalmente depois que recebeu a primeira comunhão em 16 de agosto de 1928.
Albertina dizia que o dia mais feliz de sua vida, foi realmente o dia de sua 1º comunhão; Jesus Eucarístico era o seu tudo. Pela virgem Maria nutria um carinho e uma devoção especial. O Santo Terço era rezado em família todas as noites, e Albertina sempre se recomendava a virgem Maria pela salvação de todos e pela sua própria.
Jovem de aspecto saudável e forte, sempre ajudou seus pais nos serviços mais pesados da roça e nos afazeres domésticos.
Gostava de cuidar dos irmãos menores, era sempre muito alegre e generosa para com todos. Não poupava esforços em praticar a caridade e a generosidade na comunidade. Todos nutriam pela pequena Albertina, um carinho especial.
Seus olhos reluziam uma beleza celestial, seu olhar era encantador e expressava a pureza que residia em seu coração que não conseguia ver maldade humana.
Sempre zelosa em seus afazeres, ao perceber que um boi de seu pai estava desaparecido, e o dia já ia avançando, saiu a procura pelas matas próximas de sua casa.
Ao longe avistou Maneco, um empresário de seu pai que transportava feijão em sua carroça. Albertina perguntou ao Maneco se por acaso não viu o boi, que estava desaparecido.
Manoco, ente um desejo incontrolável, de realizar suas fantasias com pequena Albertina e indica-lhe um caminho contrário, distante e perigoso. Pensou em seu ardiloso coração: “se Albertina não aceitar, vou usar o canivete”.
Albertina sem desconfiar de nada segue a indicação de Maneco entrar por entre a mata e de repente, por entra a folhagem percebe a presença de Maneco, e este sem disfarçar propõe suas intenções a pequena Albertina ela, no mesmo instante, recusa com determinação a proposta de Maneco.
Vendo-se em perigo, Albertina tenta fugir, Maneco, num acesso de raiva e fúria derruba Albertina e com violência luta com todas as forças contra a menina, e esta com todas as suas forças defende sua honra.
Maneco ao perceber que nada conseguirá, agarra Albertina pelos cabelos e enterra o canivete em seu pescoço. Albertina esta morta, seu corpo lavado de sangue, porém sua honra e virgindade intactas por amor a Deus.
O assassino vai a casa da família Berkenbrock e diz ter encontrado o corpo de Albertina e que sabia quem tinha cometido o crime; acusou João Candinho, que mesmo afirmando ser inocente, foi preso.
Durante o velório, um grande número de vizinhos, parentes e amigos lotaram a casa dos Berkenbrock. Maneco estava lá e cada vez que chegava perto do caixão de Albertina, o sangue escorria do corte do pescoço.
Todos começaram a desconfiar, e Maneco fugiu, foi preso em Aratingaúba e confessou além do assassinato de Albertina, os seus outros crimes. Maneco foi condenado e morreu depois de alguns anos na prisão.
Albertina passou a ser considerada Santa por todo o povo, e de muitos lugares chegavam caravanas para visitar o túmulo da virgem mártir. Muitas graças foram alcançadas.
Em 2000 Dom Hilário Moser, retomou a causa de beatificação, sendo assinado o decreto em 16 de dezembro de 2006, pelo papa Bento XVI; e por se tratar de martírio não é necessário a comprovação de milagre.
Albertina foi beatificada em 20 de outubro de 2007 em frente a Catedral de Tubarão (SC).
Que seu exemplo nos encoraje, beata Albertina Berkenbrock.

(Matéria original, do Pe. Márcio Antônio Reiser, O.F.S., e foto, publicados em http://marcioreiser.blogspot.com/)

quinta-feira, 14 de junho de 2018

10ª Semana do Tempo Comum - Quinta-feira, 14 de junho de 2018

Tudo se faz doce, estando Ele contente! (Beata Maria Maravilhas de Jesus )

Ano B/ Cor litúrgica: verde

Leituras:
1Rs 18,41-46
Sl 64
Mt 5,20-26

Santo do Dia:
Bv. Francisca Paula de Jesus (Nhá Chica)


Ainda pequena Francisca de Paula de Jesus, que nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei (MG), chegou em Baependi (MG). Veio acompanhada por sua mãe e por seu irmão, Teotônio. Dentre os poucos pertences, trouxeram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca de Paula de Jesus, com 10 anos e seu irmão, com então 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de "Minha Sinhá" que quer dizer: "Minha Senhora", e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma "santa", todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: "... É porque eu rezo com fé".
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.
Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.
Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje a Associação Beneficente Nhá Chica (ABNC) acolhe mais de 150 crianças entre meninas e meninos.
A "Igrejinha de Nhá Chica", depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o "Santuário Nossa Senhora da Conceição" que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar, pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no "Registro de graças do Santuário", podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intercessão de Nhá Chica.

Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde são venerados pelos fiéis.
*Matéria original e imagem publicados em https://www.nhachica.org.br/index.php




Santo Antônio de Pádua - Quarta-feira, 13 de junho de 2018

"Não é o temor que faz o servo nem é o amor que faz o livre; mas antes o temor é que faz o livre, o amor que faz o servo." - Santo Antônio de Pádua

Ano B/ Cor litúrgica: branco

Leituras:
1Rs 18,20-39
Sl 15
Mt 5,17-19

Santo do Dia:
Santo Antônio de Pádua, 
sacerdote e doutor da Igreja


Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença,  nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido.

Vida de Santo Antonio

Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai. Morou lá por 2 anos. Com uma grande biblioteca em mãos, Antônio avança na sua história pelo estudo e pela oração. É transferido para Coimbra, que é um importante centro de estudos de Portugal, ficando lá por 10 anos. Em Coimbra ele  foi ordenado sacerdote. Logo se viu o dom da palavra que transbordava do jovem padre agostiniano. Ele tinha conhecimento e grande poder de pregação.

O Padre Agostiniano torna-se frei Franciscano

Em Coimbra o Padre Antônio conhece os freis franciscanos, entusiasma-se pelo fervor e radicalidade com que estes viviam o Evangelho e, pouco depois, torna-se Frei Antônio, mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis.

O Encontro de Santo Antonio com São Francisco de Assis

Santo Antonio faz o pedido de ir para o Marrocos pregar o evangelho e os Franciscanos permitem. No meio do caminho, porém, Frei Antônio fica muito doente e é forçado a voltar para Portugal. Na viagem de volta, o barco é desviado e vai para Itália, terminando por parar na Sicília, em um grande encontro de mais de 5 mil frades franciscanos chamado Capítulo das Esteiras. Lá, Antônio conhece pessoalmente São Francisco de Assis. A mão de Deus o tinha guiado por caminhos diferentes.

A luz deve brilhar para todos

Após conhecer São Francisco, Frei Antônio passa 15 meses como um eremita no monte Paolo. São Francisco enxerga os dons que Deus deu a ele, chama-o de Frei Antônio, meu Bispo e o encarrega da formação teológica dos irmãos do Mosteiro.
No capítulo geral da ordem dos franciscanos ele é enviado a Roma para tratar de assuntos da ordem com o Papa Gregório IX, que fica impressionado com sua inteligência e eloquência e o chama de Arca do Testamento.
Tinha uma força irresistível com as palavras e São Francisco o nomeou como o primeiro leitor de Teologia da Ordem. Em seguida, mandou-o estudar teologia para ensinar seus alunos e pregar ainda melhor. Juntavam-se as vezes mais de 30 mil pessoas para ouvi-lo pregar, e muitos milagres aconteciam. Após a morte de São Francisco, ele foi enviado a Roma para apresentar ao Papa a Regra da Ordem de São Francisco.

Milagres Santo Antonio

Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos. Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.

Falecimento

Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu.
Os meninos da cidade logo saíram a dar a notícia: o Santo morreu. E em Lisboa os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem.

Devoção a Santo Antonio

Aconteceram tantos milagres após sua morte, que onze meses após ele foi beatificado e canonizado. Quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta. São Boaventura estava presente e disse que esse milagre era a prova de que sua pregação era inspirada por Deus. Está exposta até hoje na Basílica de Santo Antônio na cidade de Pádua. 
Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232, sendo o processo mais rápido da história da Igreja.
Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal.
Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.

Oração  a Santo Antonio

Meu querido Santo Antônio dos mais carinhosos, o vosso ardente amor a Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para o próximo, vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a  graça especial que nesse momento pedimos. Ó bondoso e santo taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus, que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá  as mercês que pedimos.
Créditos das fotos:
Comunidade El Shaddai
Últimas e Derradeiras Graças