terça-feira, 9 de janeiro de 2018

1ª semana do Tempo Comum - Terça-feira, 09 de janeiro de 2018


Leituras: 1Sm 1,9-20/ Salmo Responsório: 1Sm 2,1s/ Mc 1,21b-28
Santo do dia: Santo André Corsini

Precisamos silenciar o espírito do mal

Jesus veio para destruir o poder do mal, para tirar aquilo que o maligno tem feito


“Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1,23-25).
A cada dia procuramos conhecer Jesus. O Evangelho de hoje, aponta-nos duas coisas importantes. A primeira delas: Jesus nos ensina a viver. Quando Jesus entrou na sinagoga, começou a ensinar com autoridade, com a vida. Ensinar com autoridade é ensinar com a seriedade necessária para que, a vida seja tocada e transformada por esse ensinamento.
Não é ensinar por ensinar ou conhecer por conhecer. Quem ensina crê naquilo que ensina, e coloca em prática aquilo que crê. Nossos ensinos, muitas vezes, não têm surtido efeito, não têm tocado nem nos nossos filhos, porque não temos autoridade para pregar ou ensinar, porque não demonstramos crer naquilo que ensinamos; não procuramos viver aquilo que queremos falar aos outros. O ensino com autoridade é aquele que vem com a vida.
A segunda coisa: aproximou-se de Jesus um homem possuído por um espírito maligno. O maligno começou a vociferar, ele sabia quem era Jesus, ele disse: “Eu sei quem Tu és. Eu sei que vieste para nos instruir, pois Tu és o Santo de Deus”. O maligno disse a verdade, pois, Jesus veio para destruir o poder do mal, para tirar aquilo que o maligno tem feito; porque ele tem destruído e arruinado a nossa vida. Jesus não quer a nossa vida destruída, Ele não quer que a nossa família destruída e arruinada pelo poder do mal.
Precisamos fazer o que Jesus fez, Ele intimou o mal e disse: “Cala-te”. Não podemos deixar o mal falar em nossa vida, não podemos dar voz ao mal. E para não dar voz ao mal é preciso cortar o que ele está falando em nossos ouvidos. O mal fala pela fofoca, pela maledicência, pelas intrigas, pela inveja, pelo ciúmes, pelo orgulho, pelos ressentimentos. Cala-te ressentimento! Cala-te inveja! Cala-te fofoca! Cala-te espírito perturbador que está dentro de nós.
Jesus disse ao maligno: “Cala-te e sai”. Precisamos silenciar o espírito do mal e pedir: “Saia de mim. Saia da minha vida, dos meus pensamentos, dos meus sentimentos e do meu coração”.
Não podemos deixar que, a força do mal, habite no coração que Deus renova a cada dia.
Diga a Jesus: “Eu sei quem Tu és! É Aquele que ensina com autoridade a Lei de Deus e expulsa o mal da nossa vida”. 
Deus abençoe você!
(Homilia diária do Pe. Roger Araújo)

Santo André Corsini, um santo bispo


Santo André Corsini, passou humilhação, mas sempre centrado em Cristo

Nasceu no século XIV, dentro de uma família muito conhecida em Florença: a família Corsini. Nasceu no ano de 1302. Seus pais, Nicolau e Peregrina não podiam ter filhos, mas não desistiam, estavam sempre rezando nesta intenção até que veio esta graça e tiveram um filho. O nome: André.
Os pais fizeram de tudo para bem formá-lo. Com apenas 15 anos, ele dava tanto trabalho e decepções para seus pais que sua mãe chegou a desabafar: “Filho, você é, de fato, aquele lobo que eu sonhava”. Ele ficou assustado, não imaginava o quanto os caminhos errados e a vida de pecado que ele estava levando, ainda tão cedo, decepcionava tanto e feria a sua mãe. Mas a mãe completou o sonho: “Este lobo entrava numa igreja e se transformava em cordeiro”. André guardou aquilo no coração e, sem a mãe saber, no outro dia, ele entrou numa igreja. Aos pés de uma imagem de Nossa Senhora ele orava, orava e a graça aconteceu. Ele retomou seus valores, começou uma caminhada de conversão e falou para o provincial carmelita que queria entrar para a vida religiosa. Não se sabe, ao certo, se foi imediatamente ou fez um caminho vocacional, o fato é que entrou para a vida religiosa na obediência às regras, na vida de oração e penitência. Ele foi crescendo nessa liberdade, que é dom de Deus para o ser humano.
Santo André ia se colocando a serviço dos doentes, dos pobres, nos trabalhos tão simples como os da cozinha. Ele também saía para mendigar para as necessidades de sua comunidade. Passou humilhação, mas sempre centrado em Cristo.
Os santos foram e continuam a ser pessoas que comunicaram Cristo para o mundo. Mas Deus tinha mais para André. Ele ordenou-se padre e como tal continuava nesse testemunho de Cristo até que Nosso Senhor o escolheu para Bispo de Fiesoli. De início, ele não aceitou e fugiu para a Cartuxa de Florença e ficou escondido; ao ponto de as pessoas não saberem onde ele estava e escolher um outro para ser bispo, pela necessidade. Mas um anjo, uma criança apareceu no meio do povo indicando onde ele estava escondido. Apareceu também uma outra criança para ele dizendo-lhe que ele não devia temer, porque Deus estaria com ele e a Virgem Maria estaria presente em todos os momentos. Foi por essa confiança no amor de Deus que ele assumiu o episcopado e foi um santo bispo. Até que em 1373, no dia de Natal, Nossa Senhora apareceu para ele dizendo do seu falecimento que estava próximo. No dia da Epifania do Senhor, ele entrou para o céu.
Santo André Corsini, rogai por nós!
(Forte: site Canção Nova)

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